O secretário, em exercício, da Secretaria Municipal de Saúde, Luciano Paz e integrantes da Diretoria de Vigilância em Saúde receberam a imprensa e os Agentes de Combate às Endemias para apresentar os últimos dados relativos ao 4º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2015. No levantamento foi possível diagnosticar o nível de infestação da larva do mosquito nos 42 bairros aracajuanos.
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) Aracaju está em situação de alerta para o aparecimento de surtos ou epidemias. O índice de 2,3 representa médio risco. Até o dia 3 de agosto deste ano foram 1390 casos confirmados na capital, um total de 222,84 casos por 100 mil habitantes, de 101 a 300 casos por 100 mil habitantes é considerado de média incidência, acima de 301 já é considerado epidemia. O 4º levantamento divulgado hoje foi feito em 42 bairros da capital no período entre 29 de junho e 6 de julho. Segundo o estudo, a capital conseguiu controlar um processo epidêmico no 1º semestre de 2015 com redução de cerca de 80% dos bairros considerados de risco.
O Secretário pediu que os Agentes de Endemias mantivessem o pique nos trabalhos, sempre alertando aos cidadãos dos cuidados necessários para combater o Aedes aegypti. “Neste mais recente relatório, um bairro (Cidade Nova) apresentou alto risco de infestação do mosquito, com índice de 4,1, o que nos deixa em alerta total para ações mais incisivas tanto naquela região quanto no restante da Capital. Bahia e Alagoas apresentaram casos de epidemia de dengue, Aracaju está tranquilo, porém, não podemos baixar a guarda, é preciso manter o trabalho constantemente”, solicitou. Outros bairros que apresentaram índice acima de 3% foram: 18 do Forte (3.8), Cirurgia (3.9) e Ponto Novo (3.2), considerado de médio risco.A SMS diz que já era previsto um aumento no número de casos por causa de condições climáticas de chuva e calor e que por isso continua com as ações de combate a dengue.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) o maior responsável pelos casos de infestação do mosquito ainda é o armazenamento de água em lavanderias, caixas d’água e tonéis. Os depósitos domiciliares como vasos, pratos de plantas, ralos, lajes e sanitários em desuso representam 23%. Já os lixos e resíduos sólidos nos quintais das casas representam 12,2% dos locais onde o foco do transmissor foi encontrado.
Os bairros que apresentam menores índices de infestação e foco do mosquito transmissor da dengue são Centro, Areia Branca, Robalo, Aeroporto, Atalaia, Soledade e Capucho. / Com informações da Prefeitura de Aracaju
Imagem: Portal da Prefeitura de Aracaju